Estrutura Organizacional
Para sua melhor administração, a Igreja Batista Novo Tempo compõe-se de órgãos deliberativos, executivos e consultivos, além de seus ministérios, que também participam de modo recorrente destes órgãos.
Organograma
O organograma representa a composição da igreja conforme o artigo 4º do regimento interno.
Ele mostra como o Conselho Gestor, órgão através do qual todos os ministérios da igreja são integrados à dimensão deliberativa, alterna entre funções de assessoria e subordinação à assembleia.
Os Órgãos Deliberativos
São dois os órgãos deliberativos da igreja: a assembleia geral e o conselho gestor, em seus interregnos, ou seja, entre uma e outra reunião da assembleia.
A assembleia é formada pela a reunião de todos os membros da igreja com capacidade civil, mas depende da realização de reuniões chamadas sessões ou, comumente, assembleias.
Existem assembleias regulares, realizadas semestralmente, e extraordinárias ou solenes, realizadas a qualquer tempo, conforme a necessidade ou conveniência.
A assembleia se serve do assessoramento dos órgãos consultivos que fornecem pareceres e relatórios conforme solicitados.
Cada assembleia é presidida pelo presidente da igreja, ou seu substituto legal, a quem cabe apenas o voto de Minerva, o voto de desempate.
As decisões de uma assembleia sempre respeitam os princípios democráticos e as determinações dos documentos da igreja, e são registradas em atas redigidas por um dos secretários ou, quando na falta destes, por algum membro da igreja designado pelo presidente como “secretário ad hoc”.
Entre uma assembleia e outra, ou seja, nos seus interregnos, para a mais ágil e eficaz administração da igreja, as decisões são tomadas pelo conselho gestor, que também é presidido pelo presidente da igreja.
A igreja primitiva decidia suas questões por meio de votação.
Foi assim que escolheram Matias como apóstolo em substituição a Judas.
“E por voto comum foi contado com os onze apóstolos.”
Atos 1.26
Durante a realização da reunião da assembleia, o conselho gestor atua como órgão consultivo, assessorando o presidente e o plenário, mas entre uma e outra assembleia assume o caráter deliberativo como único delegado da assembleia geral e tem autoridade sobre ministérios, departamentos ou entidades da igreja.
O capítulo IV do Estatuto da igreja, nos artigos 22 a 25, delimita as atribuições do conselho gestor e define que ele é composto pela diretoria da igreja e todos diretores e coordenadores de ministérios. Em consequência disso, os membros do conselho gestor são todos voluntários eleitos com um mandato bienal.
A diretoria estatutária dirige o conselho gestor, por isso seus integrantes exercem as mesmas funções e atuam da mesma maneira, tanto na assembleia como no conselho gestor, ou seja, presidente da igreja é presidente do conselho, secretário da igreja é secretário do conselho etc.
Como o conselho gestor dirige o ministério de administração ele se torna um instrumento que confere a agilidade e dinâmica necessárias para a boa administração, integrando dimensões deliberativas e executivas, por isso é de fundamental importância o trabalho dos demais conselhos, sobretudo o fiscal.
Os Órgãos Executivos
Os órgãos executivos são dois: a diretoria estatutária e o ministério da administração.
O artigo 15 do Estatuto da igreja define os cargos que compõem a diretoria estatutária: presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 1º tesoureiro, 2º tesoureiro, com mandato bienal.
Os artigos seguintes, 16 a 21, explicam as competências de cada integrante da diretoria.
Na Igreja Batista Novo Tempo a presidência pode ser exercida por qualquer membro da igreja com capacidade civil conforme diz seu regimento interno, no artigo 58.
As atividades da diretoria são fiscalizadas pelo Conselho fiscal, que deve ser sempre consultado para orientações, especialmente as relativas a finanças.
O ministério da administração é outro órgão de natureza executiva. Participam deste ministério o conselho gestor e os líderes dos ministérios organizacionais.
Os Órgãos Consultivos
O conselho gestor, durante a realização da assembleia, e o conselho fiscal são órgãos consultivos definidos no estatuto da igreja, mas o regimento interno propõe também os conselhos jurídico e missionário.
Cada conselho é formado por, pelo menos, três integrantes eleitos para um biênio dentre os membros da igreja com capacidade civil e habilidades para tanto.
O conselho gestor é o principal assessor da assembleia que, como seu único delegado, assume o caráter deliberativo entre uma e outra reunião da assembleia, contando com a assessoria dos demais órgãos consultivos.
Conselhos não podem determinar qualquer procedimento à igreja ou a seus órgãos. Podem, todavia, dar sugestões cabíveis e têm o dever de sempre avisar acerca de eventuais erros ou omissões, descumprimento de normas legais ou de decisões da assembleia.
CONSELHO FISCAL
O conselho fiscal está definido no artigo 26 do Estatuto Social.
É o órgão responsável por fiscalizar os atos dos demais órgãos, as contas e os registros, orientar decisões visando a melhor administração dos recursos e, enfim, apresentar à assembleia pareceres sobre o exame de contas e balanço semestral e anual.
CONSELHO JURÍDICO
O conselho jurídico apoia e subsidia o conselho fiscal e tem suas atribuições definidas no regimento interno, artigo 62.
Ajuda com a interpretação e aplicação correta de normas, regras e leis, assim sendo assessora o presidente na condução das assembleias e reuniões, visando a observância de regras parlamentares.
CONSELHO MISSIONÁRIO
O artigo 66 do regimento interno define que as atribuições do conselho missionário são, além de estimular a visão missionária e promover o engajamento da igreja, recomendar ou não o investimento e apoio a projetos missionários específicos por prazo determinado ou indefinido e estimular o despertamento e a vocação missionária.
Núcleos Organizacionais
No gráfico é demonstrado como são organizados e compostos os conselhos da igreja, formando-se núcleos nos quais apenas o conselho gestor toca em dimensões executivas da organização, ao mesmo tempo que possui as competências deliberativas como delegado da assembleia.